segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O internamento

Acabou por não ser o post seguinte, afinal, porque me pareceu mais urgente apresentar os conselhos que o hospital me deu, já que existe a probabilidade de alguma pessoa que me leu necessitar e daí ter optado por publicá-los antes deste.

A(s) viagem(ns) de ambulância são sempre atribuladas. Não que tenha feito muitas, mas as duas que fiz confirmam esta afirmação. :) E devo dizer que nesta ambulância, infelizmente, notavam-se bem os cortes que o governo implementou. Mas, política à parte, finalmente chegámos ao hospital.

Realço que fomos MUITO BEM recebidas e tratadas ao longo do tempo que estivemos na urgência pediátrica e na sala de observações do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro. A médica que nos recebeu foi super clara e esclarecedora quanto a todas as dúvidas.

No fundo, explicando isto de forma ligeira, uma convulsão febril acaba por ser um mecanismo de defesa do organismo para evitar lesões mais graves causadas pela febre, ou infecção (que está a causar a febre). O cérebro faz como que um "shutdown" ou mesmo um "reset". Felizmente estas convulsões febris não causam quaisquer lesões no cérebro e têm maior probabilidade de acontecer caso haja histórico familiar. Segundo o médico de família só acontece a 5% das crianças mas, honestamente, eu não confio muito nas "estatísticas" dele (hei-de averiguar isso melhor).

O que me preocupava neste momento era: o que estava a despultar esta febre tão alta?
Sim, porque não baixava dos 39ºC.

Continuavas tão queixosa e sem comer nada.
Perto da meia noite a médica voltou para fazer novo "checkup". A febre não baixou e após oscultação, em vez de deixar para o dia seguinte, a média optou por pedir o exame logo.
Durante a noite bebeste praticamente um litro de água. Sempre com uma respiração de dor e muito queixosa.

Dia seguinte, segunda-feira, outra médica. Tão ou mais simpática que a anterior. Novo checkup matinal. Febre mantinha-se apesar, devo realçar, do Ben-u-ron intercalado com Brufen. Finalmente iríamos saber o resultado das análises e do raio-x.
Infelizmente, o raio-x acabou por ser inconclusivo, por ter sido feito demasiado cedo. "Quanto às análises ao sangue e urina, elas não são tranquilizadoras. Acusaram glóbulos brancos com valores bastante elevados, o que revela uma grande infecção. Caso a febe não baixe iremos administrar antibiótico. Vamos ver como corre o dia.", disse a médica.

E esperámos. Esperámos.... Mas a febre continuava sem ceder. Chegou aos 39,8ºC. Eram 17h da tarde e tu ardias em febre. Finalmente decidiram dar-te o antibiótico na esperança de "acertar". Meia-noite, já ela começava a ceder: 37,7ºC. :) Veríamos como correria a noite.
E correu bem melhor. A febre nunca ultrapassou os 36,6ºC, na axila. Yupiiiiiii!!!!!!!!

Terça-feira de manhã. Novo checkup matinal. Sem febre toda a noite. E até às 10h da manhã!
A médica veio explicar. Acabou por não se chegar a uma conclusão específica, isto porque o raio-x tinha sido feito demasiado cedo para se verificar o que quer que seja, embora o diagnóstico que ela arriscava seria o de início de uma pneumonia. Isso somado à dita otite (que nunca chegou a evoluir) e a um dente molar que reparei no dia seguinte a regressarmos a casa... Foi um resultado bombástico!

Finalmente, na terça-feira às 11h a médica deu-nos alta!

V A M O S P A R A C A S A !

Publicado por DraftCraft app

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